Das Frestas da Persiana
Das frestas da persiana, meus olhos. A árvore sempre esteve ali. Os galhos balançam e me assusto. Assusto-me com o ruído que a noite faz. Tenho medo de acordar o escuro. Se escuto passos pela sala, lençóis hão de me proteger. A TV ligada é só solidão. E eu não vejo nada...
Covardia, você nunca terá alguém. Nem a mim.
(Solano Lucena)
Covardia, você nunca terá alguém. Nem a mim.
(Solano Lucena)
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