domingo, fevereiro 05, 2006

Das Frestas da Persiana

Das frestas da persiana, meus olhos. A árvore sempre esteve ali. Os galhos balançam e me assusto. Assusto-me com o ruído que a noite faz. Tenho medo de acordar o escuro. Se escuto passos pela sala, lençóis hão de me proteger. A TV ligada é só solidão. E eu não vejo nada...

Covardia, você nunca terá alguém. Nem a mim.

(Solano Lucena)