quinta-feira, junho 09, 2005

Bilhetinho de Geladeira

Rasgam-se sedas
Em um momento amargo
Veste imunda, sórdida, histérica

Ele não vale o prazer que tem; e sofrimentos não devaneiam o espírito.

Falas confessoras de quem um dia soube o que queria

Nós contra um mundo fraco
Pregando afagos para nos atraiçoar
Com que cara me olhas?
Em que pessoa nos descreve?
Com palavras desabotoadas do começo ao fim
Se não sabes, amor, o que é amar
Ao menos saiba, bem, o que queres de mim

(Solano Lucena)