Nomes
Sua companhia lhe fazia bem. Ao menos, pensava assim. Era como se pudesse reinventar o dia, seu sorriso era o sol e o nome dele tinha um significado.
Se o olhar contente lhe fazia melhor, olhava-o e dizia qualquer coisa. Qualquer coisa. Poesia. Tudo para ele. Seu nome estaria em seu caderno. Um poema. Tudo para ela. E seria eterno.
E, na porta de sua casa, saberia como espalhá-lo à vontade. Amor. Pedaço por pedaço. E a rua, então, se encheria de pedrinhas de brilhante. Para que simplesmente pudesse passar. Com aqueles sapatos de boneca. E aqueles passos de bailarina.
(Solano Lucena)
Se o olhar contente lhe fazia melhor, olhava-o e dizia qualquer coisa. Qualquer coisa. Poesia. Tudo para ele. Seu nome estaria em seu caderno. Um poema. Tudo para ela. E seria eterno.
E, na porta de sua casa, saberia como espalhá-lo à vontade. Amor. Pedaço por pedaço. E a rua, então, se encheria de pedrinhas de brilhante. Para que simplesmente pudesse passar. Com aqueles sapatos de boneca. E aqueles passos de bailarina.
(Solano Lucena)
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