A primeira nota que entoa
A primeira nota que entoa
Silencia quem não ouvia
Os apelos do lugar
Cessam-se as luzes
E, por detrás de uma seda branca, surge
O anúncio de espetáculo que irá ali se desfrutar
Como mágica, uma menina agiganta-se a cada metro
E faz, daquele pouco palco, uma casa p’ra morar
Não há limites ou paredes
Pisa sisuda, seu chão é o céu
Tudo é música, poesia e deleite
E seu nome estava escrito num papel
Nome num papel
A última nota que soa
Soa ecoante e certeira
N’um instante, fecham-se repregadas cortinas
Dá-se fim, então, o recanto das bailarinas
Contando-nos que o espetáculo morreu,
Como morre o dia todos os dias,
no cansaço que o escondeu.
(Solano Lucena)
Silencia quem não ouvia
Os apelos do lugar
Cessam-se as luzes
E, por detrás de uma seda branca, surge
O anúncio de espetáculo que irá ali se desfrutar
Como mágica, uma menina agiganta-se a cada metro
E faz, daquele pouco palco, uma casa p’ra morar
Não há limites ou paredes
Pisa sisuda, seu chão é o céu
Tudo é música, poesia e deleite
E seu nome estava escrito num papel
Nome num papel
A última nota que soa
Soa ecoante e certeira
N’um instante, fecham-se repregadas cortinas
Dá-se fim, então, o recanto das bailarinas
Contando-nos que o espetáculo morreu,
Como morre o dia todos os dias,
no cansaço que o escondeu.
(Solano Lucena)
<< Home